Hoje tive uma daquelas conversas que te fazem viajar no tempo. Sentei com um cliente que, em pleno 2025, mantém toda sua operação rodando em um servidor físico empilhado no canto da sala. E o sistema de backup? Um HD externo guardado na gaveta da mesa do dono. Isso mesmo. A gaveta. Aquela mesma onde ficam os clipes, canetas sem tinta e os recibos do último almoço de negócios.
Fiquei ali, mastigando as palavras, imaginando todo o suor e as lágrimas que um incêndio, uma enchente ou um simples café derramado poderiam causar. Anos de dados, histórico de clientes, documentos fiscais, tudo dependendo da integridade física de uma caixinha de plástico com um disco girando dentro.
Enquanto ele descrevia orgulhoso o “sistema” que montou há uma década, eu pensava nos incontáveis casos de recuperação de desastre que já testemunhei. Empresas que perderam semanas de faturamento tentando reconstruir informações que simplesmente evaporaram. Negócios que fecharam porque não conseguiram se recuperar de uma perda massiva de dados.
O mais perturbador é que essa não é uma exceção. A cada dez reuniões que tenho, pelo menos três revelam cenários semelhantes. Empresas que faturam milhões anualmente, mas que tratam sua infraestrutura tecnológica como um detalhe irrelevante. Como se a tecnologia fosse apenas um item decorativo e não a espinha dorsal que mantém tudo funcionando.
Essa conversa me fez refletir sobre como ainda existe um abismo entre o que consideramos básico no mundo da tecnologia e o que muitas empresas realmente implementam. Não estou falando de inteligência artificial avançada ou big data – estou falando do arroz com feijão: redundância, backup na nuvem, segurança de dados.
E você? Já encontrou situações parecidas? Aquela empresa que usa senhas anotadas em post-its, ou que ainda mantém planilhas cruciais em um único computador sem backup? Compartilhe suas histórias de terror tecnológico – às vezes o melhor antídoto contra a negligência é um bom susto compartilhado.
#backup #backupnanuvem #Backupcloud #convexdatacenter